Aliados de Bolsonaro criticam denúncia da PGR e veem perseguição política
Parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com indignação à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de liderar uma suposta organização criminosa com objetivos autoritários e apoio de setores militares. Para deputados e senadores próximos ao ex-mandatário, trata-se de mais um episódio de perseguição política disfarçada de investigação jurídica, sem provas concretas que sustentem as alegações.
A denúncia, formulada pelo subprocurador Carlos Frederico Santos, alega que Bolsonaro teria coordenado um grupo voltado para minar a democracia e perpetuar-se no poder por meio de medidas autoritárias. No entanto, aliados do ex-presidente afirmam que o documento se baseia em suposições frágeis e narrativas criadas para criminalizar a oposição ao governo Lula. “Essa denúncia é absurda, não há qualquer indício de crime real. É mais uma tentativa de afastá-lo da política por meio do ativismo judicial”, afirmou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou a peça da PGR como uma “aberração jurídica” e destacou que não há qualquer prova material de que seu pai tenha planejado qualquer golpe de Estado. “Isso é um teatro. O objetivo é impedir Bolsonaro de disputar eleições e manter viva a falsa narrativa do golpe. Mas até agora ninguém apresentou uma prova concreta”, disse Flávio. Outros parlamentares ressaltam que, se houvesse de fato qualquer plano autoritário, a ampla cobertura midiática e as investigações já teriam trazido evidências claras, o que não ocorreu.
Para os parlamentares da oposição, a denúncia da PGR é mais um capítulo do que chamam de "instrumentalização do Judiciário" para afastar adversários políticos e intimidar a direita no Brasil. Eles denunciam um processo seletivo, onde lideranças conservadoras são alvos constantes de investigações e acusações infundadas, enquanto figuras aliadas ao governo atual gozam de impunidade. A ausência de provas concretas reforça a percepção de que se trata de um julgamento político e não de um procedimento jurídico legítimo.
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