Gusttavo Lima e as polêmicas: o impacto das investigações e o fim dos shows promocionais
Cantor se vê no centro de controvérsias e encerra "preços especiais" para prefeituras após pressão e investigações.
Nos últimos dias, Gusttavo Lima voltou a ser notícia por motivos que ultrapassam o sucesso de suas canções. Envolvido em investigações que questionam o vínculo entre shows contratados por prefeituras e um esquema de lavagem de dinheiro através de apostas online, o cantor demonstrou publicamente sua insatisfação com o cenário que se desenha em torno de sua carreira e imagem. O ápice dessa frustração veio com o cancelamento de um show em Petrolândia, no interior de Pernambuco, e uma série de declarações feitas em uma live nas redes sociais, que revelam o impacto emocional da situação sobre o artista.
Na live realizada nesta segunda-feira (30), o sertanejo se manifestou ao lado de seu advogado, Cláudio Bessas, esclarecendo os pontos centrais da investigação, que inclui um pedido de prisão contra ele, posteriormente revogado. O que mais chamou a atenção, no entanto, foi sua defesa em relação aos shows contratados por prefeituras, que frequentemente têm gerado polêmica devido aos valores milionários envolvidos, como o caso de um cachê de R$ 1,1 milhão para uma apresentação em Petrolândia, município com cerca de 37 mil habitantes.
Lima explicou que, ao contrário do que muitos acreditam, os valores desses shows para prefeituras são “promocionais” e abaixo de seu cachê regular. “Peço desculpa a todos os fãs de Pernambuco, mas como era show de prefeitura... De uns dois anos pra cá é toda hora: 'Gusttavo Lima faz show de prefeitura'. Se a gente fizer 10 shows por ano... E outra coisa: são os shows mais baratos do Gusttavo Lima. A gente faz um preço especial para ter acesso aos nossos fãs. Isso gera economia. Mas está tudo bem", desabafou.
Nitidamente abalado, o cantor criticou o que chamou de perseguição. “Mas só o Gusttavo Lima que faz show de prefeitura? Nenhum outro artista faz isso, não?”, questionou. O sertanejo, que já havia enfrentado investigações em 2022 por contratos similares em outras cidades do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, deixou claro que o desgaste acumulado com essas críticas o levou a tomar uma decisão drástica: “Se é isso que fica espetando o Gusttavo, então não vai ter mais”, decretou, anunciando o fim das apresentações com cachês especiais para prefeituras.
A situação de Petrolândia exemplifica bem o conflito que Lima enfrenta atualmente. O show faria parte da Festa do Padroeiro da cidade, evento tradicional organizado pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer local. No entanto, com o avanço das investigações e o cancelamento da apresentação, a cidade perdeu uma das principais atrações de sua festividade, acirrando ainda mais os debates em torno das contratações públicas para eventos culturais e o envolvimento de figuras de renome com prefeituras de cidades pequenas.
A decisão de Gusttavo Lima de encerrar o modelo de "preço especial" para shows contratados por prefeituras reflete o peso das críticas e investigações que o envolvem. Embora o cantor tente justificar os altos cachês como uma maneira de tornar suas apresentações acessíveis aos fãs, a pressão constante sobre sua imagem parece ter abalado profundamente o sertanejo. O futuro de suas relações com o poder público e o impacto dessas decisões em sua carreira ainda são incertos, mas o caso expõe as complexidades do vínculo entre o entretenimento e as gestões municipais, especialmente em cidades de menor porte.
Veja no vídeo a seguir o momento que o vidente Cigano Iago fala sobre essa situação de Gustavo Lima.
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