"Justiça Condena Governo Lula a Indenizar Bolsonaro e Michelle por Acusações no Caso dos Móveis do Alvorada"
A 17ª Vara Federal da Justiça do Distrito Federal determinou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva indenize o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, em R$ 15 mil por danos morais. A decisão está relacionada à chamada “guerra dos móveis” do Palácio da Alvorada, um episódio polêmico que começou após acusações feitas por Lula de que o casal Bolsonaro teria levado bens públicos da residência oficial ao deixar o governo.
O juiz Diego Câmara concluiu que os móveis nunca saíram da guarda da União, refutando as alegações do atual presidente. O embate começou nos primeiros dias do novo governo, quando Lula reclamou publicamente sobre o estado do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto, afirmando que as residências estavam “desmontadas”. Em um café da manhã com jornalistas, o presidente chegou a dizer que os antigos ocupantes haviam “levado tudo”, levantando suspeitas sobre a apropriação de bens públicos. A ausência dos móveis foi, inclusive, um dos motivos alegados para o governo Lula ter gasto quase R$ 200 mil em novos móveis para o Alvorada, gerando críticas e questionamentos.
Bolsonaro e Michelle rapidamente se defenderam das acusações. Em suas redes sociais, o ex-presidente afirmou que todos os móveis do acervo federal estavam no Alvorada e acusou Lula de “falsa comunicação de furto”. Michelle, por sua vez, foi além, ironizando as declarações do atual presidente e sugerindo, de forma sarcástica, a criação de uma “CPI dos móveis do Alvorada”. Em suas publicações, ela esclareceu que os móveis que levaram eram de propriedade pessoal do casal e que optaram por utilizar sua própria mobília a partir de 2019.
O juiz Diego Câmara, em sua decisão, afirmou que Lula ultrapassou o “direito de crítica” ao sugerir envolvimento do casal Bolsonaro em atos ilícitos, considerando que o desvio de móveis públicos não ocorreu. Para o magistrado, houve dano à imagem e à reputação do ex-presidente e de sua esposa, justificando a indenização de R$ 15 mil. A Advocacia-Geral da União (AGU) já anunciou que irá recorrer da sentença, o que indica que a “guerra dos móveis” ainda pode se arrastar por mais tempo nos tribunais.
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