15/08/2024

17 ANOS DE PRlSÃO! Moraes em Apuros, Vidente Cigano Gritou | 15/08/2024

A Severidade da Justiça: STF Condena Idosa a 17 Anos de Prisão por Atos de 8 de Janeiro.

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de condenar Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, mais conhecida como Fátima de Tubarão, a 17 anos de prisão, levanta sérias questões sobre a proporcionalidade e a justiça no tratamento de casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023. 

A idosa de 67 anos foi condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. Além disso, Fátima foi responsabilizada solidariamente por pagar R$ 30 milhões em danos materiais. Essa pena parece extremamente severa, considerando sua idade e as circunstâncias. 

Em um país onde tantas infrações graves passam impunes ou recebem penas muito mais brandas, a condenação de Fátima de Tubarão destaca-se pela sua dureza. Muitos brasileiros podem ver essa decisão como uma tentativa de o STF afirmar sua autoridade, usando o caso de uma idosa como exemplo, enquanto crimes muito mais danosos à sociedade são tratados de forma bem menos rigorosa. A questão que se coloca é: será que a justiça está sendo aplicada de forma equânime e proporcional, ou estamos vendo um exemplo de justiça seletiva?


A condenação de Fátima também levanta questionamentos sobre o papel do STF na condução do julgamento. Embora seja inegável que os atos de 8 de janeiro tenham sido graves, é essencial que o tribunal mantenha um equilíbrio entre a aplicação da lei e a proporcionalidade das penas. Penas exageradas podem acabar gerando um sentimento de injustiça e minar a confiança da população nas instituições democráticas. 

Outro ponto importante é a responsabilidade coletiva imposta aos réus, que, no caso de Fátima, culminou em uma multa de R$ 30 milhões. Considerando a realidade socioeconômica do Brasil, é difícil imaginar que uma idosa de 67 anos tenha os meios para pagar uma quantia tão elevada. Isso pode ser interpretado como uma punição que ultrapassa os limites da razoabilidade, transformando a pena em um fardo impossível de ser cumprido, o que não contribui para a justiça social ou a reparação dos danos causados.


Além disso, vale lembrar que decisões judiciais como essa possuem o potencial de abrir precedentes perigosos. Quando a justiça se torna excessivamente punitiva em um caso específico, há o risco de que outros casos sejam tratados de maneira semelhante, levando a um endurecimento geral das penas sem a devida consideração das circunstâncias individuais de cada réu. 

Isso contraria os princípios de justiça e humanidade que deveriam nortear as decisões judiciais. Por fim, é preciso refletir sobre o impacto social de decisões como essa. O que se espera é que a justiça brasileira seja firme, mas também justa e proporcional. Quando a severidade das penas supera o senso comum de justiça, cria-se um ambiente de polarização e ressentimento, que pode, a longo prazo, prejudicar o próprio Estado Democrático de Direito que se pretende defender.

CONFIRA O VÍDEO AQUI 👇

Contato
 do Cigano

Whatsapp: (48) 99144-5662

Whatsapp: (48) 99178-8723

Fone fixo: (48) 3039-5893

Aceitamos todos os meios de
pagamento

Compartilhar:

0 comments:

Postar um comentário

Total de acessos

Trabalhos

Arquivos

Arquivo do site

Tecnologia do Blogger.