26/06/2024

O CIGANO AVISOU! Cadê o Governo? Previsões Inéditas | 26/06/2024

Governo de Mato Grosso do Sul Decreta Emergência no Pantanal em Meio a Incêndios Devastadores.

O governo de Mato Grosso do Sul decretou, nesta segunda-feira (24), situação de emergência devido aos incêndios devastadores que assolam o Pantanal. O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, abrange áreas severamente impactadas pelo fogo, embora não especifique os municípios afetados. Até o momento, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 2.246 queimadas, um número alarmantemente próximo ao da catástrofe de 2020, quando 26% da extensão do bioma foi devastada. Um vídeo recente de Corumbá, onde uma "muralha de fogo" foi vista durante uma celebração de São João, ilustra a gravidade da situação, com as chamas se aproximando perigosamente das margens do Rio Paraguai. 

O decreto de emergência visa agilizar a resposta do poder público aos incêndios nos municípios mais afetados, como Corumbá, Ladário, Porto Murtinho e Rio Verde. Com validade de 180 dias, a medida permite a atuação coordenada de todos os órgãos estaduais sob a direção da Defesa Civil, facilitando ações de resposta, reabilitação e reconstrução. Em apoio ao Estado, o governo federal anunciou o envio de mais aeronaves do ICMBio e do Exército, além do reforço de 50 homens da Força Nacional para o combate às chamas. Atualmente, duas aeronaves Air Tractor já estão operando em Corumbá, que lidera os focos de incêndio com 1.291 ocorrências em 2024.


A situação de emergência também confere autoridade para que brigadistas e bombeiros entrem em residências para prestar socorro e evacuar áreas afetadas. Em casos de emergência, a realização de licitações é dispensada para assegurar a continuidade das operações, que incluem obras e a aquisição de equipamentos essenciais. O decreto considera fatores críticos como a seca severa e prolongada, o aumento significativo dos focos de calor e os danos catastróficos à agropecuária pantaneira, afetando economicamente a região e causando perdas irreparáveis à vegetação, solo, fauna e até mesmo à segurança das vidas humanas. 

Em resposta, o governo estadual proibiu o uso de fogo controlado nas propriedades e destinou R$ 50 milhões para fortalecer a estrutura de combate a incêndios florestais. A ação do governo é uma tentativa de enfrentar uma crise ambiental que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a economia e a segurança das comunidades locais. As medidas adotadas refletem a gravidade da situação, que requer uma resposta rápida e eficaz para evitar a repetição dos danos massivos de 2020. O esforço conjunto de aeronaves, brigadistas e bombeiros é crucial para controlar os incêndios que continuam a se espalhar pelo Pantanal. No entanto, a proibição do uso de fogo controlado e o investimento em combate a incêndios são passos necessários, mas não suficientes para solucionar a crise em longo prazo.


Para além das ações imediatas, é imperativo que sejam implementadas políticas sustentáveis que previnam futuros desastres. A situação no Pantanal evidencia a necessidade urgente de uma gestão ambiental responsável e de investimentos contínuos em prevenção de incêndios e conservação da biodiversidade. A seca extrema e o aumento dos focos de calor são indicativos de um problema maior que exige uma abordagem integrada, combinando medidas de curto prazo com estratégias de longo prazo para a proteção e recuperação do bioma. A crise no Pantanal destaca a fragilidade de um dos ecossistemas mais ricos e diversos do mundo, que está sob constante ameaça de destruição. A resposta do governo de Mato Grosso do Sul é um passo na direção certa, mas a luta contra os incêndios e a degradação ambiental no Pantanal requer um compromisso duradouro e uma ação coletiva robusta para assegurar a preservação desse patrimônio natural.


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