25/06/2024

DlREITA SE UNlU! Canhota Mundial Tremeu, Vidente Cigano Gritou | 25/06/2024

Com Direita Favorita nas Pesquisas, França Entra em Semana Decisiva de Eleições Legislativas.

A uma semana do primeiro turno das eleições legislativas na França, a direita, liderada pelo partido Reunião Nacional (RN) e seus aliados, desponta como favorita nas pesquisas. Segundo levantamentos divulgados neste domingo (23), o RN e os partidos conservadores que o apoiam, incluindo Os Republicanos (LR) sob a liderança de Éric Ciotti, somam entre 35,5% e 36% das intenções de voto. Este avanço coloca a direita em uma posição confortável, à frente da coalizão de esquerda Nova Frente Popular e do bloco centrista do presidente Emmanuel Macron, que apresentam 27% a 29,5% e 19,5% a 20% das intenções de voto, respectivamente. 

O presidente do RN, Jordan Bardella, e a líder do partido, Marine Le Pen, estão empenhados em moderar a imagem do partido e apagar o legado controverso de Jean-Marie Le Pen, conhecido por suas declarações racistas e antissemitas. Bardella declarou seu desejo de reconciliar os franceses e ser um primeiro-ministro que representa todos, sem distinção. No entanto, a perspectiva de um governo de extrema-direita gerou preocupações entre associações feministas e sindicatos, que convocaram manifestações em Paris para alertar contra o que chamam de "feminismo de fachada" do RN e os perigos que a sua ascensão representa para os direitos das mulheres.


O avanço do RN forçou a oposição de esquerda a buscar uma união inédita. A Nova Frente Popular, uma aliança entre socialistas, ecologistas, comunistas e o partido A França Insubmissa (LFI), liderado por Jean-Luc Mélenchon, tenta criar um bloco forte para enfrentar a direita. Mélenchon, inclusive, afirmou que não se imporá como primeiro-ministro, mas também não se retirará em caso de vitória. 

A aliança de Macron, por sua vez, procura se estabelecer como uma alternativa razoável e capaz de trazer estabilidade, posicionando-se contra os "extremos" representados tanto pela direita quanto pela extrema-esquerda. O desgaste da popularidade de Macron contribui para o fortalecimento da oposição. Pesquisas recentes mostram que a aprovação do presidente caiu para 28%, segundo o instituto Ipsos, e para 26%, de acordo com a Ifop. Esta queda é significativa, embora ainda não tenha atingido os níveis críticos observados durante a crise dos coletes amarelos em 2018. A decisão de Macron de convocar eleições antecipadas, após o fracasso de sua coalizão nas eleições europeias, gerou um verdadeiro "terremoto político" no país, cujas consequências são ainda incertas.


Desde que perdeu a maioria absoluta na Assembleia Nacional em 2022, Macron enfrenta dificuldades para implementar seu programa de governo. Ele defendeu a dissolução da Câmara Baixa como uma medida necessária para clarificar o cenário político. Contudo, em caso de uma vitória avassaladora do RN, a pressão sobre Macron aumentará consideravelmente, levantando questões sobre sua liderança e a viabilidade de seu governo continuar até o fim do mandato em 2027. 

Analistas, como Vincent Martigny da Universidade de Nice, sugerem que uma vitória contundente da direita representaria uma "culpa moral imensa" para Macron, que poderia resultar em pressões insustentáveis para sua renúncia. Diante desse cenário, a eleição legislativa se configura não apenas como uma escolha de representantes, mas como um teste crucial para o futuro político da França, podendo redefinir o equilíbrio de forças no país e a trajetória do governo nos próximos anos.

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