A cheia do Rio Acre foi um dos maiores desastres naturais que atingiu o Acre em 2024.
O rio ultrapassou a cota de transbordo de 14 metros e chegou a 16,22 metros na capital, Rio Branco, alagando 33 bairros e afetando cerca de 45 mil pessoas. Outros 16 municípios também foram afetados pela enchente, que foi causada por fortes chuvas na região.
Segundo a Defesa Civil municipal, Rio Branco encerrou o mês de março com um acumulado de 585,9 milímetros de chuva, mais que o dobro da média esperada, que era de 270,1 milímetros. Os dias mais chuvosos foram 23 e 24 de março, quando choveu 187,2 milímetros em 48 horas. Além do Rio Acre, sete igarapés transbordaram na cidade, causando enxurradas e estragos em várias ruas e casas.
A situação foi tão grave que a prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência, assim como o governo do estado, que reconheceu a emergência em 17 cidades. Muitas famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas e precisaram de ajuda humanitária. A prefeitura montou nove abrigos em escolas e trabalhou para abrir mais dez. O governo federal também enviou recursos e equipes para auxiliar nas ações de socorro e recuperação.
A cheia do Rio Acre em 2023 foi a maior dos últimos oito anos na capital. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, tenente coronel Cláudio Falcão, o período entre fevereiro e março concentra mais de 73% das alagações na região. Ele explicou que o rio se estabilizou em janeiro, mas teve um transbordamento em fevereiro, quando chegou a 11,5 metros.
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