Mais um ato covarde de Nicolas Maduro! Será que a esquerda no Brasil vai passar pano outra vez?
A suspensão das atividades do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela é uma medida autoritária do governo de Nicolás Maduro, que visa silenciar as vozes críticas e evitar a fiscalização internacional sobre as violações de direitos humanos no país. A decisão foi anunciada pelo chanceler venezuelano, Yvan Gil, nesta quinta-feira (15), logo após um comunicado da entidade da ONU que expressou "profunda preocupação" com a detenção da ativista Rocío San Miguel, acusada pelo governo venezuelano de "terrorismo".
O escritório da ONU foi instalado na Venezuela em 2019, após um acordo entre o governo e a então alta comissária, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile. O objetivo era apoiar a implementação das recomendações emitidas pelos relatórios da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela, que denunciavam graves violações, como execuções extrajudiciais, torturas, detenções arbitrárias, restrições à liberdade de expressão e de associação, entre outras.
O escritório também se reunia com diversos setores da sociedade civil e autoridades do governo, e tratava denúncias sobre abusos cometidos pelos agentes do Estado. A suspensão das atividades do escritório da ONU mostra que o governo Maduro não tem interesse em cooperar com a comunidade internacional para melhorar a situação dos direitos humanos no país, e que prefere manter uma postura de confronto e isolamento.
O governo acusou o escritório de ser um "escritório particular" do grupo de "golpistas e terroristas" que conspiram contra o país, e de ter uma "atitude colonialista, abusiva e violadora da Carta das Nações Unidas". O governo também ordenou que a equipe do escritório deixasse o país em 72 horas, e que fosse realizada uma revisão integral dos termos de cooperação técnica descritos no acordo assinado com o escritório.
A suspensão das atividades do escritório da ONU é um retrocesso para os direitos humanos na Venezuela, que enfrenta uma grave crise política, econômica e social há anos. A medida dificulta o monitoramento e a denúncia das violações cometidas pelo governo, e aumenta a vulnerabilidade e a impunidade das vítimas.
A suspensão das atividades do escritório da ONU é um retrocesso para os direitos humanos na Venezuela, que enfrenta uma grave crise política, econômica e social há anos. A medida dificulta o monitoramento e a denúncia das violações cometidas pelo governo, e aumenta a vulnerabilidade e a impunidade das vítimas.
A medida também afeta a credibilidade e a legitimidade do governo Maduro perante a comunidade internacional, que já impôs sanções e reconheceu o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. A medida ainda pode gerar mais tensão e conflito no país, que já vive uma situação de polarização e violência.
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