Lula tenta arrancar mais dinheiro das empresas para cobrir seu próprio gasto.
A reoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e dos municípios é um dos temas que está na pauta do governo Lula e do Congresso Nacional. O presidente quer se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tentar resolver o impasse sobre a Medida Provisória que trata do assunto, mas que enfrenta resistência dos parlamentares.
A MP foi editada pelo governo para aumentar a arrecadação e reduzir as desigualdades tributárias, mas o Congresso aprovou a prorrogação da desoneração e derrubou o veto presidencial. A desoneração é um benefício que reduz a contribuição previdenciária das empresas e dos municípios, mas que tem um custo fiscal de cerca de R$ 10 bilhões por ano.
O governo argumenta que a reoneração é necessária para equilibrar as contas públicas e financiar programas sociais, como o Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família. Além disso, o governo defende que a desoneração é injusta, pois beneficia setores que não foram afetados pela pandemia e que têm alta lucratividade, como o financeiro, o de telecomunicações e o de energia elétrica.
Diante do impasse, o presidente Lula quer se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para buscar uma solução. Pacheco entende que o que foi aprovado pelo Congresso deveria ser tratado em um projeto de lei à parte e não junto com os outros dois temas da MP: o Programa de Estímulo ao Setor de Serviços (Perse) e a compensação de estados e municípios pela Lei Kandir.
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