O verão é a estação mais quente do ano, mas também a mais chuvosa em grande parte do Brasil.
No entanto, neste verão que está iniciando, a chuva pode não ser tão abundante e regular como de costume, por causa da influência de um fenômeno climático chamado El Niño. O El Niño é um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, que provoca mudanças na circulação dos ventos e nos padrões de chuva em todo o mundo.
No Brasil, o El Niño costuma reduzir a chuva no Norte e no Nordeste, e aumentar a chuva no Sul e no Sudeste. Além disso, o El Niño dificulta a formação de grandes áreas de instabilidade, como a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que são responsáveis por períodos de chuva generalizada e volumosa sobre o país.
Com menos chuva e mais calor, o verão com El Niño pode trazer alguns problemas, como a baixa umidade do ar, o aumento do risco de incêndios florestais, a queda do nível dos rios e reservatórios, a redução da produção agrícola e o aumento do consumo de energia elétrica.
O último verão, que ocorreu entre dezembro de 2022 e março de 2023, foi diferente do atual, pois não teve a presença do El Niño. Foi um verão normal, com chuva dentro ou acima da média na maior parte do Brasil, exceto no norte do Nordeste, que teve chuva abaixo da média.
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