A Argentina viveu um momento histórico no dia 10 de dezembro de 2023, quando o economista ultraliberal Javier Milei assumiu o poder como presidente da nação, após vencer as eleições com uma ampla margem de votos.
A cerimônia de posse foi marcada por atos inéditos e polêmicos, que refletiram o estilo provocador e irreverente do novo mandatário. O primeiro deles foi a decisão de Milei de discursar para o público do lado de fora do Congresso, e não para os parlamentares, que ele chamou de "casta política" durante toda a campanha. Em sua fala, Milei defendeu as ideias do liberalismo econômico, criticou o socialismo e o populismo, e prometeu fazer uma "revolução" no país, com medidas como a redução drástica dos impostos, do gasto público e da intervenção estatal.
Em seguida, Milei se reuniu com o presidente em fim de mandato, Alberto Fernández, que lhe entregou o bastão e a faixa presidenciais, em um gesto protocolar e frio. Milei não poupou críticas ao seu antecessor, a quem acusou de levar o país à ruína econômica e social, com uma gestão marcada pela corrupção, pela inflação e pelo endividamento.
Na parte da tarde, os ministros do gabinete de Milei tomaram posse, em uma cerimônia rápida e sem discursos. Em seguida, Milei participou do Te Deum, um hino religioso, na Catedral Metropolitana de Buenos Aires, onde houve um culto inter-religioso, com mensagens de representantes católicos, judeus, muçulmanos e protestantes, que rezaram pelo futuro da Argentina.
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