Governo brasileiro tem que agir para arrumar uma solução para a crise em Maceió.
O afundamento do solo de Maceió é um dos maiores desastres socioambientais da história do Brasil. Ele foi causado pela extração de sal-gema, um minério usado na fabricação de soda cáustica e PVC, pela empresa Braskem, em uma região onde existiam falhas geológicas. A mineração provocou a instabilidade do solo que afetou os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol, obrigando cerca de 55 mil pessoas a deixarem suas casas e seus negócios. A área está com risco de colapso iminente e não deve voltar a ser habitada no futuro.
A velocidade com que o solo tem afundado varia de acordo com o tempo e a localização. Em alguns momentos críticos, a velocidade chegou a 5 centímetros por hora, mas atualmente está em 0,7 cm/h, segundo o último boletim da Defesa. O fenômeno geológico pode durar até 10 anos. A tragédia urbana em curso transforma áreas inteiras em bairros fantasmas, um problema que ainda está longe do fim, já que o solo continua afundando lentamente.
A previsão de quando o solo terá afundado completamente é incerta, pois depende de vários fatores, como a quantidade de água que entra nas cavidades deixadas pela mineração, a pressão exercida pelo peso dos prédios e das ruas, e a ocorrência de novos tremores de terra.
A seguir as previsões do vidente Cigano Iago do Oriente para 2024.
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