Caos na Islândia deixa claro como as mudanças climáticas podem ser destrutíveis.
A Islândia é um país que vive em constante atividade sísmica e vulcânica, devido à sua localização sobre a dorsal mesoatlântica, uma zona de separação entre as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte. Essas placas se afastam cerca de dois centímetros por ano, criando fissuras e falhas na crosta terrestre, por onde o magma pode emergir e formar novas ilhas e montanhas.
Nos últimos dias, a Islândia tem enfrentado uma intensa onda de terremotos, que já ultrapassou os 1,4 mil tremores em uma semana. O epicentro dos abalos está localizado na península de Reykjanes, no sudoeste do país, onde há uma grande intrusão de magma a um quilômetro de profundidade. Esse fenômeno, chamado de rifteamento, ocorre quando o magma se acumula em uma câmara subterrânea e exerce pressão sobre as rochas, provocando rachaduras e deslocamentos.
A situação é preocupante, pois há um alto risco de que o magma encontre uma saída para a superfície e cause uma erupção vulcânica. As autoridades locais já emitiram um alerta vermelho para a aviação civil e ordenaram a evacuação dos moradores da cidade de Grindavik, que fica a apenas 10 quilômetros do local mais crítico. Além disso, a região abriga a famosa Lagoa Azul, um dos principais pontos turísticos da Islândia, que teve que suspender as atividades por tempo indeterminado.
A Islândia é um país acostumado com as erupções vulcânicas, que ocorrem em média a cada quatro ou cinco anos. A última grande erupção foi em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull lançou uma enorme nuvem de cinzas que afetou o tráfego aéreo na Europa e causou transtornos para milhões de pessoas. Os islandeses esperam que, desta vez, o impacto seja menor e que a natureza mostre a sua beleza sem causar muitos danos.
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