27/11/2023

FECHOU O CERCO! Vidente Cigano Arrepia Destino do Governo | 27/11/2023

A polêmica sobre a indicação de amigos para o STF.

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo do Poder Judiciário no Brasil, responsável por guardar a Constituição Federal e julgar as questões mais relevantes para a sociedade. Por isso, a escolha dos seus ministros é um assunto de grande importância e repercussão política. 

A Constituição prevê que o STF é composto por 11 ministros, que devem ter mais de 35 e menos de 75 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada. A indicação dos ministros é uma prerrogativa do presidente da República, que deve escolher um nome entre os elegíveis e submetê-lo à aprovação do Senado Federal, por maioria absoluta de votos.


No entanto, a Constituição não estabelece outros critérios ou limites para a indicação dos ministros, o que abre espaço para que o presidente possa escolher alguém por motivos pessoais, políticos ou ideológicos, sem levar em conta a qualificação técnica ou a independência do indicado. 

Essa situação gera controvérsias e críticas, especialmente quando o indicado é alguém que tem vínculos de amizade, parentesco ou afinidade com o presidente ou com o seu partido. Nesses casos, há o risco de que o indicado seja parcial, tendencioso ou submisso aos interesses do presidente, comprometendo a imparcialidade, a legitimidade e a credibilidade do STF.


Um exemplo recente dessa polêmica foi a indicação do advogado Cristiano Zanin para o STF pelo presidente Lula (PT), em 2023. Zanin ficou conhecido por ser o advogado de Lula nos processos da Lava Jato, que resultaram na anulação das condenações e na liberação da candidatura do petista. A indicação de Zanin foi vista como uma forma de Lula retribuir os serviços prestados pelo advogado e de garantir um aliado no STF. 

No entanto, essa indicação contradisse o próprio discurso de Lula na campanha eleitoral de 2022, quando ele se disse contra a indicação de amigos para o STF e a classificou como antidemocrática. Na ocasião, ele afirmou que a indicação deveria ter como base currículo, história e competência, e não a amizade ou a gratidão.


A indicação de Zanin gerou reações negativas de diversos setores da sociedade, que questionaram a sua qualificação, a sua independência e a sua ética. Além disso, a indicação frustrou as expectativas de quem esperava uma maior diversidade no STF, com a nomeação de uma mulher, de um negro ou de um representante da comunidade LGBTQIA+. 

A indicação de amigos para o STF é um tema que envolve questões jurídicas, políticas e morais, e que pode ter consequências para o funcionamento das instituições, para o equilíbrio dos poderes e para a democracia no Brasil. Por isso, é importante que a sociedade acompanhe e fiscalize esse processo, e que o presidente e o Senado cumpram o seu papel com responsabilidade e transparência.

CONFIRA O VÍDEO AQUI 👇

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