Chuvas castigam São Paulo e população sofre com mais essa fúria da natureza.
As chuvas em São Paulo têm causado uma série de tragédias e prejuízos na maior cidade do Brasil e em outras regiões do estado. Desde o início do ano, pelo menos 97 pessoas morreram em decorrência de casos como deslizamentos, alagamentos e enxurradas. Esse número é o maior dos últimos cinco períodos de chuvas mais intensas, que vão de dezembro a março de cada ano.
A maior parte das vítimas fatais foi registrada no Litoral Norte, onde uma tempestade histórica atingiu as cidades de Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba no final de janeiro. Segundo a Defesa Civil estadual, 67 pessoas morreram e cinco ainda estão desaparecidas após a chuva que superou os 400 milímetros em 24 horas, o equivalente a quatro meses de precipitação média na região. As cidades ficaram isoladas, sem energia elétrica, água potável e comunicação. Milhares de pessoas tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo em escolas e igrejas.
Na capital paulista, as chuvas também provocaram mortes e transtornos. Um homem morreu após um muro desabar em Osasco. Um avião de pequeno porte parou na pista do Aeroporto de Congonhas e interditou o local. A cidade ficou em estado de atenção para alagamentos e o Corpo de Bombeiros recebeu 120 chamados para queda de árvores. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) publicou um aviso de tempestade com risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.
As mortes pelas chuvas em São Paulo revelam a vulnerabilidade da população que vive em áreas de risco, a falta de planejamento urbano e a necessidade de medidas de prevenção e adaptação às mudanças climáticas. O governo do estado anunciou que vai investir mais de R$ 2 bilhões em obras de macrodrenagem, construção de piscinões, canalização de córregos e revitalização de cursos d'água em 260 municípios.
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