Vidente Cigano Iago do Oriente e acerta mais uma previsão.
O Equador realizou o segundo turno das eleições presidenciais no dia 15 de outubro de 2023, após um primeiro turno com 18 candidatos em 20 de agosto. Os dois candidatos mais votados foram o empresário de centro-direita Daniel Noboa, do partido Novo Equador, e a advogada de esquerda Luisa González, do partido União pela Esperança, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa. Noboa, de 35 anos, é filho do magnata Álvaro Noboa, o homem mais rico do país, que tentou cinco vezes se tornar presidente sem sucesso. Ele se apresentou como um candidato de centro-esquerda, mas recebeu o apoio de forças de direita e conservadoras.
Ele defendeu a continuidade das políticas econômicas liberais do atual presidente Guillermo Lasso, que dissolveu o Parlamento para evitar um impeachment e convocou novas eleições. Noboa também prometeu combater a violência e o narcotráfico, que aumentaram nos últimos anos no país. González, de 42 anos, é uma advogada e ativista social que foi vice-ministra da Justiça no governo de Correa.
Ela representou o movimento político do ex-presidente, que está exilado na Bélgica e condenado por corrupção no Equador. Ela propôs uma mudança radical na Constituição, uma maior intervenção do Estado na economia e uma revisão dos acordos comerciais com os Estados Unidos e a União Europeia. Ela também defendeu os direitos humanos, as minorias e o meio ambiente.
O segundo turno foi marcado por uma campanha polarizada e violenta, com ataques pessoais e acusações mútuas entre os candidatos. Além disso, houve vários atentados contra líderes políticos, incluindo o assassinato de Fernando Villavicencio, um dos favoritos no primeiro turno, que foi baleado ao sair de um comício em Quito.
O resultado da votação foi apertado e demorado. Com quase 96% das urnas apuradas, Noboa obteve 52% dos votos válidos, contra 48% de González. A diferença foi de cerca de 300 mil votos em um universo de 13,4 milhões de eleitores. González reconheceu sua derrota e parabenizou Noboa pela vitória. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou o triunfo de Noboa e registrou uma participação de 82% dos eleitores. Noboa se tornou o presidente eleito mais jovem da história do Equador e completará o mandato de Lasso até maio de 2025, quando poderá tentar a reeleição.
Ele assumirá a presidência em dezembro deste ano, em meio a uma crise sanitária pela pandemia da Covid-19, que deixou mais de 50 mil mortos no país; uma crise econômica que aumentou a pobreza e a dívida externa; uma crise política que gerou instabilidade e desconfiança nas instituições; e uma crise social que reflete a desigualdade e a divisão entre os equatorianos. Além disso, ele terá que lidar com um Congresso fragmentado e sem maioria clara, onde enfrentará a oposição do correísmo e de outros setores de esquerda e centro-esquerda.
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