Assim como o vidente Cigano Iago do Oriente prévias mudanças climáticas terão consequências graves. O Brasil vai enfrentar outra consequência dessas.
O Brasil está enfrentando uma onda de calor extremo que pode bater recordes de temperatura em pleno inverno. Segundo os meteorologistas, o fenômeno é causado por uma grande massa de ar quente e seco que cobre a maior parte do país, impedindo a entrada de frentes frias e a formação de nuvens. O calor excessivo pode trazer riscos para a saúde, o meio ambiente e a agricultura.
As regiões mais afetadas pela onda de calor são o Centro-Oeste e o Sudeste, onde os termômetros podem chegar a 40°C ou até mais em alguns pontos. Em São Paulo, por exemplo, a temperatura máxima prevista para quarta-feira (23) é de 34°C, bem acima da média histórica para agosto, que é de 23°C. No Rio de Janeiro, a sensação térmica pode ultrapassar os 40°C, especialmente nas áreas litorâneas. Em Minas Gerais, o Triângulo Mineiro pode registrar máximas de até 40°C na tarde de quarta-feira (23).
Outras regiões do país também vão sentir o aumento das temperaturas, mas com menor intensidade. No Sul, o Rio Grande do Sul deve ter máximas entre 32°C e 34°C em vários locais, mas uma frente fria deve chegar na quinta-feira (24) e provocar chuvas e queda de temperatura. No Norte, os estados do Pará, Amazonas e Rondônia devem ter máximas entre 35°C e 38°C. No Nordeste, os estados da Bahia, Piauí e Maranhão devem ter máximas entre 36°C e 39°C.
A onda de calor traz diversos impactos negativos para a população e o ecossistema. Alguns dos principais são:
- Aumento dos casos de desidratação, insolação, queimaduras, câncer de pele e doenças respiratórias.
- Aumento do consumo de energia elétrica, podendo causar sobrecarga na rede e apagões.
- Aumento do risco de incêndios florestais, que podem destruir a biodiversidade e agravar a poluição do ar.
- Aumento do estresse térmico para os animais, podendo afetar a produção pecuária e a qualidade dos produtos.
- Aumento da evaporação da água dos reservatórios, podendo causar escassez hídrica e racionamento.
- Aumento da perda de umidade do solo, podendo prejudicar o desenvolvimento das plantas e reduzir a produtividade agrícola.
Para enfrentar a onda de calor, é preciso adotar algumas medidas preventivas e de adaptação, como:
- Beber bastante água e evitar bebidas alcoólicas ou com cafeína.
- Usar roupas leves, claras e com proteção UV.
- Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e usar protetor solar.
- Manter uma boa ventilação nos ambientes fechados e usar umidificadores ou toalhas molhadas.
- Evitar atividades físicas intensas ao ar livre e procurar locais frescos e sombreados.
- Economizar energia elétrica e evitar o uso excessivo de ar-condicionado.
- Prevenir incêndios florestais e não jogar bitucas de cigarro ou fósforos nas matas.
- Proteger os animais do calor e fornecer água fresca e sombra para eles.
- Irrigar as plantas nas horas mais frescas do dia e usar cobertura vegetal ou orgânica no solo.
A onda de calor que atinge o Brasil é um sinal das mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta. Por isso, é importante também adotar medidas de mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
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