Lula fala que raça e gênero não são critérios para indicação no STF, fala polêmica é abafada.
A grande mídia está caladinha. As falas de Lula não repercutem. No entanto, se Bolsonaro fala algo assim, seria como se o Brasil estivesse acabando. Deixando isso de lado é certo que Lula vai ganhar muito poder e rápido. O presidente Lula enfrenta um desafio importante para definir os nomes que irá indicar para a PGR (Procurador-Geral da República) e para o STF (Supremo Tribunal Federal).
As escolhas do chefe do Executivo podem ter impacto na sua relação com o Judiciário, especialmente em um momento de tensão política e de investigações contra o seu governo. Lula disse que não tem pressa para fazer as indicações e que gênero e cor não são critérios para as suas decisões, mas sim a competência e a independência dos candidatos. Ele afirmou que quer pessoas que tenham "coragem de enfrentar os poderosos" e que não se deixem influenciar por pressões externas.
O presidente tem uma cirurgia no quadril marcada para 29 de setembro em Brasília. Antes do procedimento, ele deve decidir os nomes que irá enviar ao Senado, que tem a prerrogativa de sabatinar e aprovar os indicados. Entre os cotados para a PGR estão Antonio Carlos Bigonha, atual subprocurador-geral da República, e Paulo Gustavo Gonet Branco, ex-secretário-geral do Ministério Público Federal.
O grau de proximidade de Lula com o STF é variável, dependendo da composição da corte e dos temas em pauta. O presidente já teve momentos de conflito e de alinhamento com o tribunal. Por exemplo, em 2021, ele criticou a decisão do STF que anulou as suas condenações na Lava Jato, alegando que queria ser julgado pelo mérito e não por questões processuais.
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