A bancada bolsonaristas no congresso se impõe e atual governo teve que liberar dinheiro pro centrão para não perde mais uma disputa.
Com uma manobra absurda o atual presidente conseguiu o apoio do centrão e salvou Marina Silva. Apesar do desentendimento de Marina com a alta cúpula do PT, ela ainda está no jogo. A realidade é que se Lula for depender do congresso ele pode parar de dar entrevistas com otimismo.
Desde o início, o que ele levou para o congresso foi rejeitado, principalmente quando se trata de questões ideológicas. Cada vez que se envolve em uma batalha ideológica, é impossível para o governo não saber que está fadado à derrota.
Relator da proposta de determinação do prazo para demarcação de terras indígenas (PL 490/07), o deputado federal Arthur Oliveira Maia (União-BA) para o Supremo Tribunal da Federação (STF) suspender a decisão em 7 de junho de conforme Resolução do Congresso Nacional.
O projeto foi aprovado por 283 votos a favor, 155 contra e 1 abstenção na noite desta terça-feira, 30, cimentando uma nova e expressiva derrota do Executivo na área ambiental. Maia observou que o fracasso do governo foi analisado como uma amostra da recusa do governo em aprovar medidas de interesse político-partidário quando inconsistentes com a base parlamentar.
“Não é possível que o governo não aprenda que, cada vez que entrar numa disputa ideológica, vai perder, com esse Congresso que está aí. A chance de o governo ter meu voto numa questão ideológica é zero”, exemplificou.
O deputado, que também preside a CPMI do 8 de Janeiro, alertou que outras ações similares, como o apoio ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o debate de reestatização da Eletrobras deverão encontrar a rejeição do Congresso.
“A ideia de voltar atrás em questões já aprovadas, como a abertura do capital da Eletrobrás, o apoio ao MST… Em todas essas questões ideológicas, o governo será derrotado.”
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