Argentina pode eleger seu Bolsonaro nas próximas eleições.
A grandiosidade de Bolsonaro vai para além do território brasileiro. Basta observar o incrível número de pessoas que o acompanham aonde ele vai. Está sendo assim nos Estados Unidos da América, onde ele foi tirar férias. Mas o principal feito de Bolsonaro é ser inspiração para várias pessoas ao redor do mundo.
O principal exemplo disso está acontecendo na Argentina onde da crise surgiu um homem que traz esperança aos cidadãos argentinos, pregando o que Bolsonaro prega. A situação na Argentina é desesperadora. As exportações caíram 11,7% em janeiro em relação ao ano anterior, devido à queda nas vendas de trigo, biodiesel, milho e óleo de girassol, sugerindo que a seca já afetou a safra do ano passado.
Também em janeiro, o déficit fiscal disparou e a seca reduziu a arrecadação real de impostos das exportações agrícolas. Segundo cálculos do Instituto da Realidade Argentina e América Latina (IERAL), que faz parte da Fundação Mediterraneo, as exportações agrícolas da Argentina totalizarão cerca de US$ 37,8 bilhões em 2023, US$ 8,4 bilhões a menos que em 2022, embora a queda possa ser de US$ 6,5 bilhões se a seca diminuir, ou US$ 10,1 bilhões se o tempo piorar.
Na frente fiscal, a Argentina arrecadará US$ 7,6 bilhões para direitos de exportação agrícola este ano, US$ 2,05 bilhões a menos que em 2022, mas pode chegar a US$ 1,5 bilhão se as condições de mudança climática melhorarem e US$ 2,4 bilhões se as condições piorarem.
Isso é uma má notícia para um país que precisa cumprir as duras metas deste ano de reduzir seu déficit fiscal e acumular reservas cambiais prometidas em um acordo de 2022 com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Especialistas concordam que a seca afetará a atividade econômica na Argentina, que dá sinais de arrefecimento desde os últimos meses de 2022.
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