Vladimir Putin autorizou o maior ataque de um país europeu a outro país do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. O governo russo justificou a ação militar para proteger os separatistas no leste da Ucrânia.
"Tomei a decisão pela ação militar", declarou Putin em mensagem surpresa transmitida pela televisão pouco antes da meia-noite, horário de Brasília. As tensões geopolíticas começaram depois que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aumentou suas atividades em solo ucraniano.
A decisão do presidente russo na segunda-feira (21) de reconhecer a independência das repúblicas internacionalmente reconhecidas de Donetsk e Luhansk na Ucrânia após repetidas ações de países ocidentais para dissuadir Putin de invadir o país exacerbou a tensão no país. A crise geopolítica foi desencadeada na noite de quarta-feira, 23, quando o presidente russo deu sinal verde para uma ação militar na Ucrânia.
O Tribunal Penal Internacional abre uma investigação sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O procurador do tribunal de Haia, Karim Asad Ahmad Khan, emitiu uma nota nesta segunda-feira (28) na qual disse ter decidido prosseguir com o levantamento da situação na Ucrânia. Acredito que há motivos razoáveis para acreditar que ocorreram os chamados crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Um porta-voz do Pentágono em Kiev elogiou o movimento de resistência ucraniano. Em um comunicado divulgado no dia 28, os ucranianos estão resistindo, influenciando e enfraquecendo Putin de forma bastante eficaz.
Segundo os americanos, as tropas russas estão fora do centro da cidade, mas sabemos claramente que têm intenções em relação a Kiev. No entanto, o funcionário do governo enfatizou que os Estados Unidos não estão considerando uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
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