05/01/2022

NA CALADA DA NOITE! Aproveitando a "queda" do Mito, querem decidir algo importantíssimo.

No momento mais fraco de Bolsonaro será decidido algo que talvez seja a mais importante em vários anos.

O Ministério da Saúde iniciará audiência pública às 10h desta terça-feira para discutir a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o COVID-19. O debate será realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde, em Brasília.


Representantes da carteira e especialistas de entidades relacionadas ao assunto discutiram a inclusão de grupos de idade no plano nacional para a implementação da vacinação contra Covid-19. Até o momento, apenas pessoas com 12 anos ou mais no Brasil podem ser vacinadas contra essa doença.

Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos devem começar a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. A Pfizer Laboratories, fabricante do imunizante, confirmou o prazo estipulado na pasta. Há duas semanas, a Anvisa aprovou o uso da vacina Pfizer em crianças de idades relevantes. Por isso, o Ministério passou a vacinar as crianças após apresentarem receita médica.


Até o momento, pelo menos 20 estados e distritos federais declararam que não exigem solicitações médicas de vacinação. São eles: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro , Estado de Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.


Em nota, a AMB defendeu a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. Segundo a entidade, a autorização da Anvisa para o uso de imunizantes segue os mesmos padrões de segurança e eficácia das demais faixas etárias. 

Enfatizamos que as crianças também podem ser afetadas pela síndrome inflamatória multissistêmica associada à SARS-Cov-2, desenvolvendo sequelas e covidose em longo prazo. Portanto, a vacinação é fundamental para reduzir / evitar o sofrimento, a hospitalização e a morte. Para crianças sem comorbidades, a ordem de prioridade é da maior para a menor, a partir dos 10 aos 11 anos.

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