Vidente Cigano Iago do Oriente comenta sobre as consequências das manifestações, Bolsonaro mostra que tem mais força que qualquer concorrente, eles estão desesperados.
Dia 1 de maio ficou para história, é a primeira vez que uma manifestação no dia do trabalho em apoio do presidente. Talvez possa parecer estranho mas não é. A explicação é até razoavelmente fácil de entender, todas as manifestações que aconteceram antes dessa era dos trabalhadores que reivindicavam algo junto ao governo, poderia ser melhores condições de trabalho, melhor salário, folgas, horas Extra. Esses benefícios eram obtidos pressionando o governo, no caso o presidente. Essas manifestações usando o dia do trabalho para fazer essa pressão sempre existiu, o fato inédito é o tom dessa última, que foi completamente em favor do presidente em exercício.
As pautas abordadas pelos manifestantes foram 3, o combate ao Lockdown que está falindo empresas e aumentando o número de desempregados, dar apoio ao presidente, caracterizada pela frase "eu autorizo", que estava por todos os lados e a insatisfação com os ministros do STF, essa última parte marcada pelo tomataço organizado no evento, que tiveram uma enorme placa com seus rostos como alvo, onde todos podiam jogar tomates. Resumindo, apoio total as pautas do governo e cobrança do judiciário.
Após esse episódio acordamos com a ótima notícia que Arthur Lira vai colocar em votação projeto de lei para votar o impeachment dos juízes do Supremo. Essa notícia é um balde de água fria em Gilmar Mendes, Dias Toffoli Alexandre de Moraes e Cármem Lúcia, principais alvos do povo. Eles já estavam de cabeça quente na noite de sábado. Uma fonte ligada a eles disse que estão todos preocupados, inclusive Nunes Marques que foi o indicado por Bolsonaro para ocupar a cadeira vazia, a gota d'água pra eles foi essa PL visando o impeachment.
O medo do STF é a pressão popular, algo que não ouve nem durante o impeachment de Dilma nem na prisão de Lula. Depois de ser condenado em segunda instância, a Justiça deu ao ex presidente 24 horas para se entregar. Esse episódio foi definido como uma das maiores vergonhas que um tribunal poderia passar. Lula ultrapassou as 24 horas concedidas, ainda usou o tempo fora para atacar os juízes e jogar o povo contra a condenação, foi onde ele conseguiu grande parte da narrativa que usa.
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